segunda-feira, 4 de maio de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aula De Matemática

Tom Jobim

Composição: Antonio Carlos Jobim / Marino Pinto

Pra que dividir sem raciocinar
Na vida é sempre bom multiplicar
E por A mais B
Eu quero demonstrar
Que gosto imensamente de você

Por uma fração infinitesimal,
Você criou um caso de cálculo integral
E para resolver este problema
Eu tenho um teorema banal

Quando dois meios se encontram desaparece a fração
E se achamos a unidade
Está resolvida a questão

Prá finalizar, vamos recordar
Que menos por menos dá mais amor
Se vão as paralelas
Ao infinito se encontrar
Por que demoram tanto os corações a se integrar?
Se infinitamente, incomensuravelmente,
Eu estou perdidamente apaixonado por você.

terça-feira, 31 de março de 2009

POESIA MATEMÁTICA (Millôr Fernandes)

Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base…
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.

Até que se encontraram
No Infinito.

“Quem és tu?” indagou ele
Com ânsia radical.

“Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa.”

E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
-Primos-entre-si.

E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.

Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.

Escandalizaram os ortodoxos
Das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas
E pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.

Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.

E fizeram planos, equações e
Diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

E casaram-se e tiveram
Uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.

E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
Se torna monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum…

Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um
Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais
Um Todo.
Uma Unidade.

Era o Triângulo,
Chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a
Relatividade.
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade

Como aliás, em qualquer
Sociedade.

Millôr Fernandes

segunda-feira, 30 de março de 2009

Sejam Bem Vindos!!!!


Onde tudo começou.....Vim participar de um curso do NTE-Seduc para atuar em Laboratório de Informática utilizando o Sistema Operacional Linux. Já trabalhava com o Linux, porém, quando o prof. Dilson Aires falou sobre a criação de um blog, fiquei bastante curiosa, pois já tinha ouvido falar mas não imaginava como criar.
Primeiramente, pensei que assunto trataria o meu blog, então pensei em coisas que gosto, como Matemática, Poesia e Música, que não deixam de estar ligadas entre si, pois algumas letras de músicas e algumas poesias têm conceitos matemáticos e a definição técnica de alguns destes, ou seja, há uma grande relação entre a Musica, a Poesia e a Matemática, como podemos ver na Poesia Matemática de Millôr Fernandes e na música Aula de Matemática de Tom Jobim. Portanto, juntando as três o ensino da Matemática se torna mais interessante , uma vez que a aprendizagem é um instante de encanto.
Vejam então, este é meu primeiro blog e espero que gostem....

Felicidades a todos que o visitarem!!!!